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"Não ir às compras com fome": exemplos de boas práticas para evitar o desperdício alimentar

Cada português desperdiça mais de 180 quilos de comida por ano. Em entrevista na SIC Notícias, Francisco Mello e Castro, coordenador do movimento “Unidos contra o Desperdício” diz que é fundamental que as pessoas tomem consciência do problema e deixa algumas dicas de hábitos que ajudam a evitar o desperdício.




O desperdício alimentar em Portugal continua acima da média europeia. Estima-se que 1,8 milhões de toneladas de alimentos são desperdiçadas todos os anos, mais de 180 quilos por cada português. Os dados são revelados no do Dia Internacional da Consciencialização sobre Perdas e Desperdício Alimentar, que se assinala esta sexta-feira. Para o coordenador do movimento “Unidos contra o Desperdício” é fundamental que as pessoas tomem consciência do problema. Em entrevista na SIC Notícias, Francisco Mello e Castro deixa alguns conselhos de práticas que ajudam a evitar o desperdício.


“Se conseguirmos mudar esta consciência, esta noção de que o individual não tem impacto no coletivo já temos meio caminho andado para conseguir começar a mudar comportamentos”, sublinha o coordenador do “Unidos contra o Desperdício”, desafiado a criar este movimento pela presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome, Isabel Jonet.


Tal como em Portugal, também no resto do mundo o cenário é preocupante. Segundo a Organização das Nações Unidas, 8% dos gases de efeito estufa são causados pelo desperdício de alimentos, o que significa que 87 milhões de pessoas seriam alimentadas se apenas um quarto dos alimentos desperdiçados pudesse ser aproveitado.

Para Francisco Mello e Castro é importante instituir boas práticas e dá alguns exemplos de comportamentos fáceis de adotar que evitam o desperdício alimentar.


“Não ir às compras com fome é meio caminho andado para conseguir comprar o essencial e não pormos mais coisas do que aquilo que precisamos, assim como ter uma lista de compras”.


O coordenador do “Unidos contra o Desperdício”, movimento criado em 2020, alerta também para a questão dos prazos de validade nos alimentos, que devem ser vistos como referência: "Hoje não me passa pela cabeça deitar um iogurte para o lixo, mesmo que já tenha passado uma, duas semanas da validade. Abro o iogurte, observo, se não me parecer mal cheiro, se não cheirar mal provo, se não souber mal está bom para consumo".


Pequenos exemplos dados por Francisco Mello e Castro, que aponta também o caso dos centros comerciais, onde as cadeias alimentares servem as refeições de forma standardizada, com doses que nem sempre correspondem ao que conseguimos comer e que podemos pedir para serem servidas de forma mais reduzida.


|Fonte: SIC Notícias, 29 de setembro 2023



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