16 Novembro 2020 Revista Sustentável
O movimento “Unidos Contra o Desperdício”, uma iniciativa que pretende “tornar habitual o aproveitamento de excedentes, alertar para perdas e desperdícios, incentivar e facilitar a doação das sobras, promover o consumo responsável e, assim, construir uma verdadeira economia circular”, conta agora com o apoio da Auchan Retail Portugal.
Segundo dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), todos os anos, um milhão de toneladas de alimentos são desperdiçados em Portugal e um terço da produção alimentar é desperdiçada no mundo, refere a Auchan em comunicado.
“Aderir a este movimento era, para a Auchan, algo intuitivo, uma vez que tem já implementada uma estratégia de redução do desperdício, no âmbito da qual procuramos, todos os dias, encontrar e promover soluções que permitam diminuir o número de alimentos desperdiçados”, começa por afirmar Paulo Monteiro, diretor de responsabilidade social e corporativa da Auchan Retail Portugal.
“Com esta aliança, esperamos promover essa luta e contribuir para a concretização dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, assumindo um compromisso com a sustentabilidade, que certamente inspirará outras pessoas e entidades que se relacionam com a Auchan, sejam colaboradores, fornecedores ou clientes”, sublinha o responsável.
Por sua vez, Isabel Jonet, presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome, uma das entidades fundadoras do movimento, refe que “a adesão pública da Auchan a esta iniciativa […] é muito importante e a confirmação de que uma cadeia com a dimensão e abrangência da Auchan se compromete a privilegiar em todas as lojas o aproveitamento de bens que podem ser consumidos, mas não comercializados, em detrimento da sua destruição”.
O movimento, “que une e congrega empresas, entidades, instituições, o público e o privado e as várias gerações em torno do objetivo único de lutar contra o desperdício alimentar”, lê-se no site, conta com o alto patrocínio do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e com o apoio institucional do Secretário-Geral da ONU, António Guterres.
Fonte: Revista Sustentável
Comentarios